ESTÁ NO AR⚡⚡⚡ o episódio sobre o
#TCAF
🇨🇦
@TorontoComics
Arts Festival 2024, baita evento de quadrinhos que reuniu nomes como Adrian Tomine, Seth, Jillian Tamaki, Gene Luen Yang, Chester Brown, E.M. Carroll e Chris Oliveros, entre outros!
ZIRALDO DESIGNER
Descobri este livro na biblioteca da faculdade quando estudava design nos anos 1990. O livro é de 1988 e nessa época não havia muita bibliografia, teórica ou não, em português sobre o tema. Só de existir um livro inteiro de brilhantes sínteses visuais +
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A teoria de que a
@netflix
não alardeia quando suas produções são baseadas em HQs — como os filmes Old Guard e Polar e as séries Sweet Tooth e The End of the F***ing World — porque isso afastaria o público que não é leitor de quadrinhos, e que ainda os associa a entretenimento +
Sempre achei que o Batman estava de costas Mas pelo que entendi hoje cedo ele tá de frente
Mas ainda axho que ele tá de costas. Mas tá de frente
Pra mim sempre será de costas
Existe documentário chapa branca e existe apagamento e manipulação. Abrir o trailer chamando-o de "creator of Iron Man" (Larry Lieber, Don Heck & Jack Kirby, anyone?), identificá-lo como editor da Marvel e mostrar uma folheada de Marvel Comics
#1
(ele tinha 16 anos quando ela +
Confira o trailer de 'STAN LEE', documentário que contará a história do artista que foi uma das mentes por trás da Marvel Comics!
O documentário será lançado no dia 16 de junho.
Além de tudo isso que a gente já sabe, Ziraldo era um designer absurdo, foi através de suas mãos que diversas lutas ganharam símbolos. Afora a já bem conhecida bandeira do PSOL, a logo da campanha "O PCB é Legal" é de sua autoria também.
Resistência, luta, arte.
Que vá em paz!
🧵O recente lançamento do segundo uniforme da seleção belga de futebol masculino, referenciando o mais conhecido personagem das HQs do país, Tintim — criado por Hergé em 1929 — gerou o esperado buzz entre leitores de quadrinhos mundo afora (e principalmente na Bélgica, onde +
ZIRALDO DESIGNER
Sou fascinado pela inventividade do Ziraldo na assimilação do repertório do gênero Super-Herói – começando pela extrusão de letras dos logotipos – em sua obra. 🧵
disfarçadas de logotipos de países e pessoas — China, EUA, Tom Jobim, Villa-Lobos, Pelé, Hitchcock, Carmen Miranda, Napoleão etc — prova o controle do vocabulário visual e a sensibilidade tipográfica de Ziraldo... começando pelo título e seu lettering!
foi publicada e não teve NADA a ver com ela) sob a legenda HIS LEGACY e o áudio de "eu tentava escrever as histórias que gostaria de ler" é muito além da picaretagem. Mockumentário sobre um universo alternativo onde Lee criou a Marvel sozinho.
A tristeza pela partida do Ziraldo é simultaneamente aplacada e avivada pelas múltiplas postagens de seus trabalhos na minha timeline. Foi o maior e mais plural artista gráfico do Brasil, e as poucas vezes que cruzei com ele me marcaram muito. + 🧵
@crumbim
Sim, isso na obra dele é espetacular! Logos ziraldianos são reconhecíveis pela letra!
A única coisa é que não foi do zero, ele adotou uma tipografia display dos anos 1960 do Freeman Craw chamada Ad Lib, bem popular na época.
"Obviamente Barbarella, quadrinho de ficção científica de Jean-Claude Forest dos anos 1960, adaptado para o cinema com Jane Fonda no papel principal", respondi anexando estas imagens.
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No Rio, Barbarella deu nome a um inferninho de striptease inaugurado nos anos 1970 em uma parte extremamente turística de Copacabana. Encerrou suas atividades em 2020. Adoro o lettering do seu letreiro original.
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O que esperar de um sujeito que, escancarada ou insinuosamente, usurpou o crédito de criador do Capitão América (vide os anúncios da produção do filme de 1990 e os brinquedos / estatuetas pós-MCU e) +
juvenil — como Riverdale ou as muitas adaptações de HQs de Super-Herói, de
@UmbrellaAcad
às parcerias com a
@MarvelStudios
e a compra da Millarworld — ressurge com força com a adaptação da bande dessinée Le Tueur now a major motion picture etc. Uma pena. O filme não é ruim +
ZIRALDO, O MUITOS
Em 2007, o Itamaraty lançou o belo catálogo Cartunistas da América do Sul (grande como um LP, em português, espanhol e inglês) reunindo trabalhos de 25 artistas da região por ocasião de uma exposição homônima. O Brasil era representado por Angeli, Chico Caruso🧵
@blackbuffy19
Ele tem um papel importante como editor da Marvel na sua primeira década, é preciso deixar claro, inclusive reunindo e administrando os talentos que cuidavam do roteiro e da arte das HQs. O problema é se considerar "criador", ou mesmo co-criador, de personagens como +
ZIRALDO DESIGNER, por Chico Homem de Melo: "Profissional multifacetado, brilhou e brilha em vários campos, design inclusive. Nas capas em que seu traço característico sobressai, ele mostra um desenho sempre pensado para a especificidade de cada situação. + (1 de 2)
ALAN MOORE É LULA 1️⃣3️⃣
“As an anarchist, there are very few political leaders that I could completely tolerate, much less endorse, but from all that I have heard or read about him, Luiz da Silva, Lula, seems to be one such rare individual.”
— ALAN MOORE
Um amigo cervejeiro que vive em Lisboa elogiou uma cerveja artesanal chamada The Battle of the Botafogo, produzida pela Alvares Brewing Co. do Porto, que tem um belíssimo rótulo! (1 de 2)
apenas formuláico demais, e fica mais pálido ainda se comparado com a obra dos franceses Matz e Luc Jacamon. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, mas tanto a sutileza e abrangência dos roteiros de Matz quanto os ângulos, cores e ritmo da arte de Jacamon sumiram, +
@blackbuffy19
+ o Quarteto ou Homem-Aranha (entre outros) que escancaradamente foram bolados conceitual e visualmente por Kirby e Ditko. Tanto que após a saída destes da Marvel nunca mais "criou" personagem relevante algum.
The 13 year-old read it in two days and yelled from the armchair: "Dad, I think it was the best comic book I've read in my entire life!"
It was followed by a nice dinner conversation about the plot, it's characters and the meaning of life 🙏
@fabiomoon
@Gabriel_Ba
Qualquer bom designer editorial vê o quanto questões de ergonomia são ignoradas ao se considerar um projeto de omnibus de quadrinhos. As obras originais, tanto como HQ como como série de HQs, nunca foram pensadas para serem lidas desta forma. Óbvio que fica uma porcaria.
Dando um jeito, vc até consegue pagar. Divide no cartão, espera um desconto de 50%, o que for. A foto só não mostra o qto é pesado e que quase derrubei e, fatalmente, teria que pagar o preço cheio na livraria. Não dá p/ mim. Tudo o que vai de encontro com meu conforto, eu evito.
deixando em seu lugar um noirzinho genérico, eficiente mas sem personalidade, igual a tanta coisa vista por aí. A única melhoria foi a idade mais avançada do protagonista vivido por Michael Fassbender, que é mais condizente com a expertise do assassino de aluguel sem nome. +
A trilha calcada em The Smiths também contribui positivamente, mas nem isso salva o cansativo recurso de voice over utilizado para estabelecer quem é o solitário personagem, o que é feito brilhantemente ao longo da HQ com aquela conjunção temporal que só os quadrinhos +
conseguem fazer, equilibrando imagens e palavras escritas. O filme se esforça demais, e por isso falha, ao tentar representar as características e tediosas esperas do assassino pelo momento certo de executar seu alvo, que na HQ são o que constrói o personagem. Aqui, pouca coisa +
Projeto de HQ brasileiro na gringa coeditado por uma editora do Brasil "se inspirando" no nome E NO LOGO de uma OUTRA editora de quadrinhos daqui?
Ao ouvirem o nome Braba, pensem nisso. Pois pra mim foi muito feio e desnecessário.
Tô sendo polido demais. Achei antiético mesmo.
Esclarecendo: esses logos têm como base a fonte ITC Avant Garde Gothic desenvolvida nos anos 1970 por Herb Lubalin e Tom Carnase — com outros estilos de Ed Benguiat, Erich Gschwind, Christian Mengelt e André Gürtler — a partir do logotipo de Lubalin para a revista Avant Garde.
O designer, professor e quadrinista
@AssimFalouJozz
perdeu tudo na inundação de sua casa / estúdio em Jaú. Qualquer doação ajuda:
Jorge Otávio Zugliani
PIX (celular) 14996978983
ou na
Conta Corrente Banco do Brasil: Ag. 6527-7, Conta 12892-9 (CPF 31529148-90)
o diferencia da precisão dos personagens de Jason Statham em Transporter e The Mechanic. A fotografia é genérica e em nada contribui para a narrativa. Eu curto o David Fincher mas um ritmo + estética Wes Anderson resolvia isso rapidinho. Ou, melhor, lentinho. E aquele créditos +
10 recados desentalados da garganta do meu tio Roberto Porto (1940-2014) em sua coluna no Jornal dos Sports, após a conquista do Campeonato Carioca de 1989 pelo
@Botafogo
, que completa hoje 34 anos.
Os de Dolabella, Eurico Miranda e Francis Hime são particularmente sensacionais.
Para fechar, a coluna do genial botafoguense Roberto Porto, que representou o grito entalado na garganta do torcedor alvinegro. Nunca menospreze essa Taça. As glórias dos anos posteriores foram fruto dessa conquista:
Em 2004, como coordenador do júri da 7ª Bienal Brasileira de Design Gráfico, convidei-o a integrar o júri da categoria de cartazes. "Ele é cartunista, não é designer", protestaram alguns. Peitei: não só é um designer de mão cheíssima, como é o maior cartazista deste país! +
Meu ponto é que autores e personagens evoluem ao longo do tempo, adaptando-se às novas sensibilidades do público e às demandas sociais. Ater-se a um recorte temporal como uma visão global para se emitir um julgamento de valores me parece um equívoco. Certo, Cebolinha?
A imparcialidade jornalística vai às favas no momento da conquista da Copa da Mundo:
@marcelloquinta1
ganha o Fauve d’Or, a maior premiação mundial dos Quadrinhos, pelo álbum “Escuta, formosa Márcia” (publicado no Brasil pela
@editoraveneta
) no Festival
@bdangouleme
2022!!!
Assim vão sendo forjados os discursos: estão lá o escudo do Capitão América - que ele não criou, e sim Joe Simon e Jack Kirby - e a mão em posição de lançar teia do Homem-Aranha, marca registrada do Steve Ditko.
Although only a typographical study, this is more respectful to Glaser’s original (let alone also being a more well balanced solution) than the official redesign.
30 minutes later (and more refinement needed!) here's the result. A great chance to play with my typeface Olivita, designed as an homage to American Typewriter - the original I♥️NY logo typeface and
@creativecloud
intertwine feature in
#illustrator
.
Brazilian publisher Bloch quit using Marvel’s The Living Mummy material in its A Múmia Viva title in 1977. Retitled as A Múmia, it featured original stories by local authors. Some covers were swiped from another Marvel title: here, 1976 & 1978 Conans became 1978 & 1979 Mummies.
Não há dúvidas que o colonialismo belga no Congo é um dos capítulos mais sombrios da história recente, marcado por exploração desumana, violência brutal e devastação cultural. No contexto do álbum, o
@garoquadrinhos
fez um vídeo bem completo sobre isso: +
Somente anos depois, compreendeu que suas HQ foram produzidas como peças de propaganda — uma, anti-bolchevique, e a outra, incentivando os jovens belgas a investir na exploração da colônia. Antes de falecer em 1983, Hergé referiu-se a esses trabalhos como "sins of youth". +
Para quem curtiu a capa da nova HQ do Batman by
@rafaelgrampa
&
@_matlopes_
, recomendo a leitura de "Fonte digital Adrenalina: um projeto inspirado na pixação paulistana" do Gustavo Lassala, de onde cito:
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todos lêem quadrinhos). Mas aqui uma parte barulhenta desta comoção foi de críticas pela escolha do personagem, devido principalmente ao seu segundo álbum, Tintim no Congo, de 1931. Não é a primeira vez que o título sucita polêmicas. +
Que lindo isso! Fui procurar o link do livro Ziraldo em Cartaz para mandar para o
@lmonasterio
e vi que está em 1º lugar de vendas da Amazon Brasil, na categoria Artes Gráficas. E pelo Globo de ontem, Flicts, Jeremias e Menino Maluquinho estão entre os mais vendidos do momento!
Há exatos 30 anos, dois colegas de faculdade sem lá muita intimidade iniciaram uma epopéia de 60 dias mochilando pelos Estados Unidos com dinheiro contado e um standby ticket da Delta Airlines. Disponível apenas fora dos EUA e custando 499 dólares, podiam fazer voos ilimitados +
Refletindo os estereótipos e atitudes coloniais prevalentes na época, a obra exala paternalismo de cunho racista em praticamente toda sua narrativa. Assim como sua aventura anterior — Tintim no País dos Sovietes — a trama foi encomendada pelo padre Norbert Wallez, editor +
Entenda o que você pode e não pode fazer com o Mickey Mouse a partir de 1º de Janeiro de 2024, quando ele entra em Domínio Público:
via
@cadusimoes
@doctorow
Adiada pela pandemia, finalmente está de volta a Bienal de Tipografía Latino-Americana
@TiposLatinos
, em sua nona edição. De 514 inscrições enviadas de 12 países 🇦🇷🇧🇴🇧🇷🇨🇱🇨🇴🇸🇻🇪🇨🇲🇽🇳🇮🇵🇪🇺🇾🇻🇪 o júri selecionou 100 projetos que podem ser conferidos em 🧵(1 de 8)
Publicada no suplemento semanal Le Petit Vingtième entre maio de 1930 e junho de 1931, a HQ em pb acompanha a jornada do personagem ao país africano, então colônia belga. Reunida como álbum de 115 páginas em 1931, ganhou um versão redesenhada a cores, com 62 páginas, em 1946. +
do conservador jornal católico Le Vingtième Siècle, onde Hergé trabalhava. Então com 23 anos, o quadrinista nunca havia saido da Bélgica e usou o material de pesquisa fornecido pelo padre e encontrado nos museus de Bruxelas (imagens de Tintin: The Complete Companion). +
Who has drawn the best Dr. Strange?
Should he be old and slight, weary and worn, mysterious and odd, or heathy and robust? Where does your Strange fall?
Hoje foi dia de estudar os logotipos do Capitão América (tem muito mais que esses), suas influências e linguagens... para ver se alguma coisa foi aproveitada no MCU.
combatendo o tráfico negreiro (Perdidos no Mar, 1958) e atos de covardia e perseguição contra chineses (O Lotus Azul, 1936), indígenas (Tintim na América, 1932, e O Templo do Sol, 1949) e o povo roma (As Jóias de Castafiore, 1963). +
Embora o personagem Tintim não pratique quaisquer crueldades com os congoleses e Hergé tenha modificado alguns aspectos mais complicados nas reedições da obra nos anos 1940 e 1970, Tintim no Congo mantém representações raciais atrozes e descabidas. +
Tenho conversado com outros tintinófilos como
@mnlmarques
@Britto_TPT
@stadniki_
@sratoz
@brunorodrigues
e acho que o que merece uma reflexão neste caso é a questão das mudanças pelas quais passam os personagens de quadrinhos ao longo de décadas de existência, +