Eu não sei se já contei pra vocês, mas enamorei à distância uma vez. Nós estávamos há 4 meses juntos quando ele me disse que ia precisar mudar para outro continente. “Mas eu só queria que você soubesse que é muito especial para mim”, ele disse, enquanto meu mundo desabava.
Um dos motivos pelo qual hoje em dia escrevo romances românticos é que acredito que o amor existe. Desse jeito, romântico, cheio de borboletas e amostras de redenção num mundo escuro e difícil. Imperfeito, só um vislumbre de um amor perfeito e maior. Mas ainda assim… lindo. 💕
Segui o conselho de uma amiga, finalmente criei coragem, entrei na livraria Leitura do shopping, respirei fundo e falei: “oi, sou a autora desse livro aqui. Posso autografar essas cópias pra virem aqui comprar? 🤩🤩🤩”
“Não. 😊”
Em agosto fez 13 anos que tudo isso aconteceu e somos casados há 11 e temos dois filhos lindos. Passamos por um milhão de desafios e dificuldades desde então, mas ele continua sendo minha pessoa favorita, o garoto que eu escolheria entre todos do mundo enfileirados.
Dez segundos depois eu estava no antigo quarto dele abraçando o palhaço que tinha voltado de surpresa para a Alemanha. Voltado mesmo, de vez, pra ficar. Por quê, se ele amava tudo no Brasil???
“Senti que meu tempo na Alemanha ainda não tinha acabado. Deixei pra trás algo que eu amava mais.” (Tá, eu não sei mais se foram exatamente essas palavras, mas foi algo assim).
Isso numa época sem smartphone, com webcam de centavos que só mostrava pixels no MSN Messenger. Mandar torpedo custava uma fortuna e isso com aquele tecladinho que vc tinha que apertar 3 vezes no número 2 p/ escrever a letra C.
Eu vejo na tela do computador a mãe do meu namorado abraçando ele. Meu cérebro precisou de uns dez segundos que pareceram minutos para tentar processar o que estava acontecendo. Ela foi teletransportada para o Brasil??? O que era aquilo?
Cheguei a perguntar: “Você tá terminando comigo? Pq isso soou como um término”. Ele respondeu: “Não, é só que a gente nunca sabe como vão ser as coisas, né? Só queria que você soubesse.” E decidimos “tentar”.
Todas as vezes eu respondia para mim mesma que eu preferia morrer solteira do que desperdiçar essa chance. Ele era minha pessoa favorita do mundo. Cheguei a pensar que se alinhassem todos os rapazes do mundo diante de mim e eu pudesse escolher qualquer um, seria ele o escolhido.
Bem, não foi tudo ruim. Quando não tínhamos mais nada para fazer além de conversar, éramos forçados a… conversar. Sobre tudo. Sobre nada. A se conhecer. E ele lentamente foi se transformando de namorado para meu melhor amigo absoluto.
Ele foi pro Brasil, eu fiquei na Alemanha. Ele passou a trabalhar o dia todo na empresa do pai e estudar na faculdade à noite, eu estudava alemão e tentava descobrir o que fazer da vida. Por causa do fuso horário, conversávamos de madrugada até o meu amanhecer.
Os 15 minutos caminhando no frio de -5 graus da estação de trem pra minha casa se tornaram extremante longos pq ele costumava me acompanhar. Revirava olho para casalzinho apaixonado no bonde. Detestava aquilo. Todo dia eu me perguntava se valia a pena.
Amando a faculdade. Amando o Brasil. Eu no cinza e na solidão de um país estrangeiro cujo idioma eu mal sabia. Ir à igreja onde nos conhecemos me deixava melancólica. Eu não podia ver um garoto alto com mochila preta nas costas que achava que podia ser ele.
Mas e se no final fosse por nada? E se eu deixasse de conhecer outra pessoa pq estava “reservada” para ele, naquele limbo, por quantos anos mais? Eu ligava para ele trancada no lavabo de casa chorando. Quando aquela tortura ia acabar?
Isso quase todo dia. Era pura agonia. Muitas vezes adormecia com o notebook ao meu lado na cama. Ele não tinha tempo livre quase nenhum. E sem perspectiva de fim. Eu não tinha planos de voltar ao Brasil. Ele não sabia quando ou se ia voltar pra Alemanha.
Eu tinha 21 anos. Ele ia estudar 5 anos na faculdade, provavelmente conseguir um estágio, dali uma carreira. Ele sempre me contava como estava amando estar próximo do pai pela 1a vez desde que os pais se divorciaram qdo ele tinha 4 anos
Mas era um caso perdido. Pra mim ele era lindo, inteligente, educado, sério o suficiente, mas bem-humorado. Alto, moreno com olhos verdes, músico e fluente em pelo menos três idiomas. E sem mim no Brasil 🤡🫠
Mais ou menos um ano depois, começamos a considerar seriamente que aquilo não podia continuar. Aquela situação estava horrível para nós dois. A insegurança, a falta de perspectiva, nos gerava conflitos. Os horários malucos que usávamos para conversar nos roubava toda vida social.
A mãe dele começou a falar emocionada atrás de mim: “filho, estou com tanta saudade!!! Como eu queria te dar um abraço!” E saiu do cômodo em direção à cozinha, presumi que para chorar. Cinco segundos depois…
Algo precisava ser feito. Mas o quê? Terminar? Parecia não ter outro jeito. A questão estava em aberto e pesando muito na minha alma quando a mãe dele que morava na Alemanha convidou meus pais para assistirem um filme na casa dela. E eu pra ser babá do irmãozinho dele de 5 anos.
Eu não tava a fim de ficar próximo da família dele com o climão que estava entre a gente então quase desmarquei no último minuto. Mas lembrei que tinha falado pro irmãozinho que um dia ia lá brincar com ele e nunca tinha ido. Então fui.
Começou a rir e meio que engasgar de nervoso. Eu não sabia se ele estava emocionado por eu estar na casa da mãe dele ou o que estava acontecendo. Perguntei “ué, você não foi trabalhar?” Ele: “Não, hoje estou de folga”. E riu mais ainda.
Quando cheguei na casa da mãe dele, ela estava com o notebook na mesa da sala, conectada numa conversa com câmera com meu namorado. Ela falou pra eu sentar e conversar com ele. Constrangida eu respondi que não precisava, que eu e ele conversávamos quase todo dia
Uma das primeiras vezes que saí com o crush ele me levou naquelas quermesses tipo de filme com roda-gigante e montanha russa. Ele viu aquelas maquininhas de tirar bichinho e falou: “eu tenho um segredo… absolutamente todas as vezes que eu brinco com isso eu consigo um bichinho”
E esse era o momento para os “adultos” se divertirem. Disse que eu estava ansiosa para brincar com o menininho de 5 anos. Mas ela insistiu. E aí meu namorado começou a agir de forma muito estava quando sentei na frente da câmera.
Me mandaram colocar link do meu livro. O livro não é a minha história real, mas tem certas inspirações e, se vocês gostaram do meu jeito de contar histórias, podem gostar dele
O Luca tava tão dodói que adormeceu de joelhos apoiado no sofá. A médica disse que era pra deixar ele com febre se a temperatura não passasse de 40. Depois de um tempo não aguentei ver ele tão borocoxô e dei ibuprofeno. Agora ele resolveu literalmente fazer uma faxina na casa.
Quantas vezes cantei Oceans e achei lindo pedir para Deus me levar onde meus pés não podem alcançar, mas a verdade é que todo mundo quer andar sobre as águas, mas ninguém quer estar numa posição em que só uma intervenção sobrenatural pode impedir de afundar.
Toda noite meu filho me diz: “mamãe, você me se cobre? Eu não consigo me se cobrir”.
E eu nunca corrijo porque é uma das últimas coisas que ele fala errado e eu acho tão fofo.
Hoje ele falou:
“mamãe, pode deixar que eu me cubro”
Eu tô internamente em prantos 😢💔💔
podem imaginar meu ceticismo, mas paguei pra ver (quer dizer, ele pagou). Em 30 segundos eu estava com um leãozinho com uniforme do Bayern de Munique nos braços!!!Fiquei: 😱😱😱😱🤩🤩🤩🤩🥰😍😱😱🤩🤩🤩 logo pensei num estoque vitalício de pelúcia se desse certo entre nós
@AmeliaMolino
@avidaepoema
Meu filho de 2 anos se chama Luca e tenho medo de deixar ele ver o filme e ele começar a falar “silêncio, Bruno” pro papai dele que se chama Bruno. 🥲
Ontem à noite saímos para dar uma volta no bairro com as crianças. Quando chegamos em casa, fui direto pra cama com o bebê para amamentar. Meu marido foi na direção da cozinha e eu me dei conta que sabia que ele estava +
Todo mundo me avisou que eu ia quebrar a cara. “Você não tá num filme da Disney”, “quem escolhe demais acaba sendo escolhida” (nunca entendi essa), “deve ter trauma de infância” e, o melhor, chegaram até a querer me inscrever +
Já que o assunto de orar pelo futuro cônjuge tá em alta (pelo jeito de uma forma bem negativa), vou contar essa história: tinha uma moça lá na Paraíba com uma história de vida bem complicada. O pai traia a mãe descaradamente, era meio abusivo, enfim… a moça decidiu logo +
Não sou de fazer essas coisas, mas é TÃO surreal que PRECISO denunciar. Fui ao médico reclamando de uma leve dor de cabeça. Ele já começou querendo receitar remédio sem nem me examinar. Mas isso não foi o pior. DO NADA, ele me deu uma injeção sem perguntar nem +
@Ravayoga_
O “coordenador” não estava, então acharam melhor não. Queriam me dar um cartãozinho para entrar em contato outro dia, mas volto hoje pra Alemanha 🥲
Hoje eu expliquei pro Luca que o anel no meu dedo foi dado pelo papai e significa que ele vai me amar pra sempre e que somos uma família. Ele olhou pra mãozinha dele, apontou pro anelar e disse “mas o Luca não tem anel? 🥺”
— Mamãe, como Deus me vê?
— Como assim, Luca?
— é pelo celular? Como?
— Ué… Ele nos vê. Ele tá em todos os lugares. No nosso coração.
— Aqui dentro..? Eu comi Deus?! 😱
Eu não sei pq aceitei me submeter a tudo isso, mas confesso que o médico era muito charmoso e sabia convencer. Vou postar fotos desse “doutor” pra que ninguém mais caia na lábia dele 😡
Eu não sei se já contei pra vocês, mas enamorei à distância uma vez. Nós estávamos há 4 meses juntos quando ele me disse que ia precisar mudar para outro continente. “Mas eu só queria que você soubesse que é muito especial para mim”, ele disse, enquanto meu mundo desabava.
Eu odeio álcool. Odeio. Odeio o sabor, odeio o efeito nas pessoas, queria que não existisse. Em festa nenhuma minha tem ou terá. Dito isso: é inacreditável que hoje em dia ainda exista gente que acredita que a Bíblia condena beber bebidas alcoólicas de forma moderada 🥲🥲🥲
A mulher: “Não tenho condições de cuidar do meu filho 😭”
A) vamos apoiar essa mãe e esse bebê no que for necessário
B) vamos oferecer a opção de ela matar o filho
Uma resposta é a mais humana e amorosa, a outra é mais barata e conveniente…
No seminário teológico tivemos uma matéria chamada psicologia e uma das coisas que a psicóloga falou que me deixou 🤯🤯 foi que muita música (ex. no estilo worship) e muitas das ministrações de louvor na igreja usam o timbre, a repetição e os estímulos auditivos de uma hipnose -
"mamãe, conta história de eu na barriguinha?"
"quando vc nasceu, a médica colocou você em cima de mim e vc tava chorando muuuito. Aí a mamãe cantou o que sempre cantava pra vc na barriguinha, 🎵 'Eu sei que vou te amaaaar......'"
"é, eu achei lindo 🥺💞"
Hoje eu tive que discutir com o meu filho de 4 anos que, muito bravo, me explicava que existiam sim computadores na época dos dinossauros e que eu não tenho como saber se existiam ou não porque eu não era nascida na época. 🤔
No caminho para o kindergarten:
“E aí, Luca, tem alguma frase que você quer saber falar em alemão para falar lá?”
“Não precisa, eu já sei algumas. ‘So groß ist der Herr‘, ‚ich bin befreit‘“
(Tradução: tão grande é o Senhor, eu sou liberto)
“Ah pq comédia romântica é pra mulheres o que pornografia é pra homens” NÃO, gente. Um *pode* levar a expectativas erradas, o outro é pecado em si, é um horror em todos os sentidos possíveis e imagináveis. É como equiparar chocolate com uma arma química! “Mesma coisa”
A filha mais nova (eu) estava com 25 anos na época. É isso. Ele deixou bem mais do que saudades. Será que por essas histórias que me tornei tão romântica? Só mais um causo da vida real pra coleção. 🥲
O meu filho de 4 anos ganhou um livro de contos e me pediu pra ler João e Maria na hora de dormir. No final de toda a leitura envolvendo jornada na floresta, casa de doces, uma bruxa que come crianças, uma fuga violenta, ele ficou em silêncio por um bom tempo e perguntou:
Eu não tenho nenhum embasamento teórico pra comentar aqui, mas às vezes acho - apenas por observação e anedotas - que o contrário é ainda mais danoso e prevalente. As pessoas aceitam cada relacionamento horrível porque acham que não existe nada melhor, “só em filme”.
O dano que a comédia romântica causa em nossa geração é absurdo. A expectativa de viver um romance avassalador como passo necessário para se casar priva milhares de jovens de edificarem famílias sadias e abençoadas.
Liberte-se dessas expectativas irreais enquanto há tempo!
Me ensinaram que quando você não sabe o que seu filho pintou, em vez de sugerir algo, você deve perguntar: “o que você pintou?” E ele responderá algo do tipo “uma bicicleta” “um helicóptero” “um hipopótamo”. Só que o Luca (4) me responde:
Limite de tuítes chegando de novo, tá bem tarde aqui na Alemanha e ainda tem coisa pra acontecer. Me contem se vocês ainda estão lendo e gostando de acompanhar que aí amanhã vem parte 3 (e última)
Logo de manhã:
“Meu amor, quer assistir Mickey enquanto a mamãe coloca o Noah pra dormir”
“Hmmm acho que o Mickey me deixa agitado. Será que o Daniel Tigre me deixa agitado?”
“Acho que não”
“Então melhor eu assistir o Daniel Tigre. 🤗”
(Luca, 3 anos)
Amar é sempre ser vulnerável. Ame qualquer coisa e certamente seu coração vai doer e talvez se partir. Se quiser ter a certeza de mantê-lo intacto, você não deve entregá-lo a ninguém, nem mesmo a um animal. Envolva-o cuidadosamente em seus hobbies e pequenos luxos…
alguém me explica pra que serve um relógio de cem mil reais? O que ele tem de especial que um relógio de sei lá 30 mil reais não tem? Pergunta sincera.
necessidades dos outros e ajudando sem nem perguntar. Fico chocada que pra alguns é polêmico um marido limpar a casa, trocar fralda de bebê e outras coisas do dia a dia. Chocada que alguns homens entram em dívida por motivos egoístas ou +
indo encher minha garrafa com água porque era uma noite bem quente e ele presumiria que eu estaria com sede. Um minuto depois ele surgiu com a água geladinha e eu pensei o quanto estou acostumada a ser casada com um cara que sempre está pensando nas +
Gen 3:18-19 deixa muito claro que homem não pode trabalhar em escritório ou em qualquer atividade que não seja no campo! E não pode gostar do trabalho! Só pode se alimentar se for com o suor do rosto e com muito sofrimento! Tem que suar até morrer! Deus mandou! Tá claro!
Algo maravilhoso no seminário teológico onde eu e meu marido estudamos: todos os futuros pastores tiveram aulas com uma psicóloga cristã para entender os caminhos e limites do aconselhamento cristão e quando a pessoa deveria ser encaminhada para um psicólogo ou psiquiatra.
consideram as próprias vontades mais relevantes do que o bem da família. Se formos falar de “masculinidade bíblica”, imediatamente penso nele. Não existe pra ele serviço baixo ou elevado demais. Ele faz o que for necessário pelo bem emocional, espiritual ou físico dos outros, (+
O Luca estava no parquinho quando uma criança se aproximou. Ele automaticamente começou a gesticular freneticamente para se comunicar. Eu disse “meu amor, pode falar, ela te entende”. Ele olhou ao redor e deu para perceber o exato instante em que ele se deu conta de algo. +
Olha, gente, não levem seus filhos pra assistir Oppenheimer! Não é pra criança, sério! Levem a classificação a sério. O tema é um pouco mais adulto, eles não vão gostar.