especialista em macho
@ivntrz
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antropóloga | afrobege | orgulho osasquense | UNICAMP | SPBR | machóloga | coach de homi | reformo seu boy em 10 dias ou devolvo seu dinheiro
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@prodeqbrada
Me impressiona qualquer atividade por menos de 2k. A galera tá fazendo a manutenção da nossa existência e não recebe nem pra fazer compra no mercado.
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Amo bell hooks, o que ela representa e produziu, especialmente no tocante à educação. Mas fico nervosa com o tom inspiracional à lá autoajuda de alguns livros. Massa ter relações ambíguas com as coisas, né?
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Atualizei meu CV e percebi a humilhação que é, tendo trabalhado como uma cachorra nos últimos 15 anos, não ter uma linha, um carimbinho que seja, na carteira de trabalho que tirei com 16 anos. Um beijo e um abraço pras pesquisadoras humilhadas deste Brasil.
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PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE HUMANAS:
Vou dar uma disciplina de escrita científica neste próximo mês. O que vocês indicariam para os meus estudantes lerem? Geralmente trago Becker, Ana Cláudia Marques, Wacquact (a gente analisa a forma do Corpo e Alma)... Queria mais sugestões.
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A notícia do Boaventura surpreendeu 0 pessoas, né? No campo de estudos de masculinidades, tem Welzer-Lang e Kimmel. Eu mesma já recebi foto de "especialixo" de sunga. Na UNESP, lembro de uns marxistas igualmente esgoto. Academia é isso, encarna as relações de poder que descreve.
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Não acho que tem que dar texto em francês no mestrado também. "Ah, mas a antropologia blablabla". Não tem. Me fala quem que vc conhece que domina o francês. Pensa um pouquinho. Pronto. Elitistas do caralho.
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O povo esquece que cor/raça, num Brasil tão miscigenado, é uma questão de olhar pra si, meditar, e assumir um lugar político. Se você tem dúvida, se sente num não-lugar, não vai ser o outro que vai te dizer o que você é (embora tentem muito).
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Acho que essa história do Boaventura além de ensinar um monte de coisa sobre o que a gente de fato estuda, ensina também a não idolatrar ninguém. Não ser "fã de carteirinha" de teórico/artista nenhum. E isso inclui a nós mesmos, não só o Boaventura.
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Uma coisa dessas tretas academia vs. sociedade/ativistas. Galera esquece que a pessoa acadêmica tá inserida na sociedade, não fora dela, e é também um sujeito político. Não raramente, algumas de nós, somos, sim, acadêmicas e ativistas e pessoas marcadas por experiências pessoais.
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Tô procurando emprego, né, 400 reais na conta corrente (e devendo as calças no cartão de crédito, que sei lá o que vai ser a virada de mês). Aí agora mandei pra uma vaga de um núcleo de pesquisa e pensando, "como pode a bicha se lascar desse jeito", 15 anos de estudo e isso.
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Um sociólogo chamado Michael Messner escreveu sobre as reações de homens diante de políticas de gênero (tanto anti-feministas quanto progressistas em diferentes espectros e até misturando os dois campos). Mesmo sendo a experiência estadunidense e mais antiga, ajuda a pensar.
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Amgs professoras, às vezes vcs sentem que leram mto e tem muita referência, mas o cérebro parou de reter o mapa das referências? Eu dou aula falando "alguém falou isso, não lembro quem, não lembro onde". Ontem eu esqueci de Outsider within da Collins. Parece que o HD já era.
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Um fenômeno socioantropológico do campo das masculinidades é o cara que pede a fala pra falar da importância da escuta e fica ali palestrando 3 dias. Eu amo etnografar (não).
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Essa história do Cuca me faz relembrar que muito homem junto é um perigo.
(Inclusive, em grupo reflexivo. Se não tiver uma perspectiva feminista e política bem delineada, é só uma maçonaria de macho).
#faleienaosaicorrendo
#corinthians
#cuca
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No fim, eu sei que tem a ver com a minha profissão, mas também (e muito) com a minha classe, minha raça, meu gênero, minha linhagem familiar, minha pouca disposição à bajulação. O povo que sobe rápido tem CEP.
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Acho que "Carta de uma orientadora", da
@Debora_D_Diniz
, vai ser sempre uma leitura feliz pra gente que pesquisa e ensina a pesquisar em ciências humanas (e não só), né? Que texto generoso.
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Ontem eu fui num show lindo da
@Karolconka
e vi um casal igualmente lindo dançando e se amando todinhas. O espaço era todo delas. Coisa bonita. Sou piegas, o amor me afeta.
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Pra ter rede social institucional precisa ter gente atenta à rede. Casa já caiu, discente, pós-doc, professora da casa já se opôs à nota. Não entendo pq não deleta logo isso e se coloca junto à TODA a comunidade pra escrever uma nota que realmente reflita a posição do Pagu.
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@tarsila
Eu acho que tem muito um projeto político neste tom e no foco em amor/afetos/autoestima, porque penso que está escrevendo pra uma audiência mais ampla e negra, o que a diferencia da autoajuda classe média neoliberal. Mas não consigo também evitar o desconforto, rs.
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@daianenem
Eu tinha um grupo de WhatsApp que chamava “Delírios de pandemia” onde as amiga enumeravam e faziam ranking dos delírios. Em 2021, o grupo foi rebatizado de “Planejando o celibato”. Achei mais adequado.
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Hoje percebo que dar aula é o teatro que nunca fiz. Foi aquilo que me ajudou a superar a timidez. Fico imaginando se tem mais gente assim.
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Parece que o povo não dá conta de abraçar a complexidade do debate racial. Me lembra muito a própria dificuldade de lidar com o conceito de interseccionalidade (ironia, né?). Não dá conta só dizer que todos os homens oprimem globalmente todas as mulheres. (segue >)
“Ah mas desmonta toda teoria e política racial e luta dos movimentos organizados”
O povo negro não é o único a se organizar e produzir teoria. Povos indígenas não sofrem “porque são tratados como negros”.
É necessário descentralizar a narrativa e horizontalizar a luta.
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Strathern: "todo conhecimento é uma espécie de autoconhecimento" (p. 150).
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Me impressiona que as pessoas não tenham mais ódio do capitalismo. Nunca devem ter visto uma trabalhadora dormir em pé no metrô lotado.
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Sempre estranho quando alguém fala de “humanidade” como algo bom. “Fulano mostrou sua humanidade, seu lado humano”. Acho tão impreciso. Histórica e cotidianamente humanidade é pisar no pescoço do outro, cuspir na cara do mais fraco… O que subverte isso pra mim é outra coisa.
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Novamente, quer produzir espaços para estudo e acompanhamento dos estudantes no aprendizado do francês (ou outra língua)? PERFEITO. Vai prepará-los para o doutorado e democratizar o acesso. Pra além disso é manutenção do status quo acadêmico.
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Hey,
@LauraJaneGrace
! I live in São Paulo and I'm a big fan of Against Me! Unfortunately I can't afford the tickets to the concert today (saturday). I Wonder if you could put me in the guest list. My name is Isabela Venturoza. X.o.x.o.
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Desta vez eu também vou trazer Um teto todo seu, da Virginia. A proposta é pensar as condições da escrita/a "psicologia da escrita", a escrita em si (forma/estilo) e a escrita como ferramenta no esforço antropológico de pensar o mundo.
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@vieneinpace
Treta ficar lendo críticas falando da aparência da pessoa. Lembra muito período escolar, misturando misoginia e elitismo. Ataquem a postura. Foda-se a cara dela ou o produto de cabelo. Que inferno.
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@Eli_FerreiraS
Acho que ela é tão importante pra gente, que a gente fica com medo de criticar mesmo. E aí vira um culto acrítico.
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Amigos, Canjica Maria está doente e tem sido uma saga. Consultas, exames, medicações, fisioterapia e agora uma cirurgia. Tá na casa dos milhares e eu não tenho uma fonte de renda fixa que me permita conseguir dar conta. Quem puder ajudar, pix: isabela.venturoza
@yahoo
.com.br 😢
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A antropologia pode ser a mais romântica das ciências sociais, mas ainda assim sempre ouço uma voz de fundo, dando um pescotada e dizendo, "toma tenência, se ajeite".
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@melaocompao
O Tudo sobre o amor é o mais difícil pra mim. Também porque faz alusão a termos como “doença”, “cura”… Mas certamente há ideias importantes ali.
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@laurinhalero
Desculpa o comentário, MAS VOCÊ É UM BEBÊ. Achei que Laura Lero era uma trintona mal humorada sempre com um cigarro apagado na boca. VIDA LONGA AO SUS. E a você, e a nós. Bjs, melhoras.
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A ideia não é ser "as leituras essenciais", é mais inventivo que isso. A disciplina toda (que só dura 8 aulas) é pensada como um bate-papo e se faz com as estudantes fazendo exercícios em sala, escrevendo "cenas", falando das dificuldades etc.
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Teóricos/ativistas/artistas não estão acima do tecido social. São também o tecido social.
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Primeiro que não dá pra entender gente que compra cachorro. Segundo que não dá pra entender gente que compra cachorro de raça que vive uma crueldade genética. Neste tema eu me permito cagar regra mesmo, foda-se. Bando de rico imbecil autocentrado. Vai viver sufocando pra lá você.
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Percebo que minha cadela está envelhecendo porque está dormindo quando chego em casa e não acorda. Aí deito na cama dela e acordo ela devagarinho. É uma delícia a alegria que vai despertando e querendo contato, cega que é. Um amor de verdade.
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@francinepairet
Antropólogo rs. Não, mentira. Cientista política. Não, mentira. Analista de risco/estatística ou professora de yoga. Na minha concepção, essas duas foram as mais exóticas. Minha meta é ser sustentada, então acho que eu tenho que subir um pouco o nível nas próximas.
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Você, pardinho, sempre pode tentar ser branco. Se vai conseguir já é outra história.
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Vendo galera alçar Will Smith a grande defensor das mulheres negras (e não que não possa ser), mas aquele tapa foi muito mais sobre ele, não sobre Jada. E foi um tapa na frente de uma câmera, num evento gigante. Não posso deixar de pensar que o debate tende a ser meio ingênuo.
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Estudo violência e mesmo assim já fui e posso ser violenta. Meu alarme interno explode quando isso acontece? Sim. Mas estudar algo não impede que a gente faça um monte de bosta. Quero crer que nos oferece mais ferramentas para entender quando isso acontece, mas não é uma regra.
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Às vezes eu acho que a Strathern escreve mal e às vezes eu acho que é só um conhecimento que supõe muitas referências internas ao próprio trabalho dela e às antropologia que ela lê/discute.
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Que irritação que me dá esse “vocês, acadêmicos”, como se eu fosse igual uma galera aristocrática que faz ciência neutra e descorporificada. Vai se danar pra lá.
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@nessa_n_gil
@Jairo_Cardoso
Fui ler os comentários dos “progressistas” aqui e estou abismada frente ao tipo de coisa que você tem que responder, Vanessa. Adicional de insalubridade.
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Eu parcelei uma piscina inflável nas Lojas Americanas porque não está fácil existir. Obrigada, mãe, por prover tal recreação.
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Amanhã estarei em Santo André bem machóloga pra falar sobre a necessidade de pautar a discussão sobre masculinidades nas escolas como forma de prevenção à violência. Vamos? Avisa as amigas profe, os responsáveis (pães e outras), a comunidade escolar e também os próprios cria 🤍
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Não apenas loira, como também imunizadíssima pelos poderes concedidos a mim pelo Corinthians. Mentira, quem fez foi o SUS e a fofura da D. Merci. Grata, muito grata. Agora só falta tirar o Bolsonaro no soco.
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Hoje é meu aniversário e meu pai me abraçou depois de quase dois anos. Estou feliz, o dia foi leve. Parece bom ter 31.
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Queria escrever um textinho falando das categorias raciais do IBGE, das categorias mobilizadas pelos sujeitos no cotidiano, do racismo de marca, da questão de laços familiares, de traços negroides e cor, de raça como categoria social e não biológica, e fechar com…
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De ontem, mas sigo comendo panqueca pq parece que cozinha pra um quartel. O sorrisinho. A primeira vez que a gente saiu cozinhou uma janta que ficou pronta meia-noite. No dia seguinte teve panqueca tbm. E sorrisinho. Tô feliz. Agora preciso convencer a coar o suco. Linda, né?
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Reportagem da Marie Declercq sobre os boy lixo do futebol, mostrando que a questão não é individual, mas um probleminha que se reproduz socialmente. Tem pitaco meu e de outros brother.
Escrevi sobre futebol e misoginia pro
@tabuol
Como estereótipos de masculinidade contribuem para a misoginia no futebol
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Insoniando, pensando nas tretas todas, e que no fim do dia fica evidente que as associações e instituições e suas “posições oficiais” infelizmente estão longe de representar quem as compõe. No fim, é sobre a visão de meia dúzia de gato pingado que possui mais poder que os demais.
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Só topo sair de casa se for pra ficar com esse riso frouxo e esse olhar etílico.
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⚠️ Pessoal! Precisamos muito da ajuda de vocês!
O Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde está buscando apoio da EMENDA PARLAMENTAR da Deputada Marina Helou com o projeto “Serviço de Reflexão e Responsabilização para Homens autuados por Crimes de Violência contra a Mulheres"...
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Palavras do mercado das masculinidades:
saudável; positiva; tóxica; vulnerabilidade; autoconhecimento; jornada; acolhimento; vivência; lado feminino; sagrado; emoções; novas masculinidades; inteligência emocional; irmão; imersão; fragilidade...
Alguém lembra de mais alguma aí?
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Vendo as reações à indicação do Dino, me chamou a atenção a reação de uma mulher que disse, "bom, branco ele não é...". Flávio Dino se autodeclara pardo, é nascido no Maranhão, com pai e mãe advogados, assim como o avô, nascido no norte do país. A complexidade do interseccional.
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Uma frase que me ocorre muito: -- Que gente chata do caralho.
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Muita loucura dar aula pra pessoas nascidas depois dos anos 2000. Tô ficando véia.
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Parece que faz 50 anos que a gente esteve num congresso.
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Hoje meu avô fez 99 anos. O nome dele é Salvador e ele nasceu em Morpará, no interior da Bahia. Na década de 40 ele veio tentar a vida em São Paulo e na década seguinte se estabeleceu no bairro do Rochdale, em Osasco, a grande Veneza paulista. (A região alaga com gosto).
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Povo de SP, estou vendendo minha minisingle (um ano e meio de uso) no precinho: 800 pratas apenas. Ajuda a espalhar pras baixinhas?
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Essa semana me chamaram de dinossaura numa discussão (não como uma coisa boa). Na hora meu cérebro deu bug pq tenho 33 anos. Não tinha me tocado que os “jovens” rs veem aí algo (negativo). Acho que aos 43 terei que parar de sair de casa e aos 53 me atirar num rio.
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Um dia antes do aniversário da minha mãe, ela veio de Jundiaí, umas amigas vieram de Osasco e fomos fazer cosplay de patrícia e almoçar na Vila Madalena. Uma das amigas foi mostrar o
@ChaoInstituto
pra minha mãe e lá vivenciamos um assédio com marcas de classe/raciais.
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@TainaJara
Por isso também fico pensando que tem a ver com o projeto de vida dela e o desejo de uma interlocução específica (embora ampla). Acho que a forma (que pode me incomodar) tem uma intencionalidade, não é ao acaso.
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Vim compartilhar aqui que hoje eu estou bem princesa pra dar aula.
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Eu com 21 anos. Mudei nada, né? Mas era mais migraine girl.
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Fernanda e eu sempre inventamos moda, né? O exercício do último curso era "Como você se percebeu um sujeito racializado?" Escrevemos nossas próprias reflexões em primeira pessoa, a minha "Pensando a partir da fronteira":
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Em vez de xingar muito no Twitter, tô queimando todas as pontes no Instagram. Não aguento mais esses produtos e discursos sobre masculinidades que coincidem com soluções individualistas, esotéricas, ignorando todos os acúmulos dos feminismos, falando em “curas”…
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Me importa menos esses jogos que elegem um como herói, outro como vítima passiva e ainda um terceiro como vilão individual. É sobre olhar pra cena, relações, contexto maior, o cenário em termos do que produz pro espetáculo. É que espetáculo neoliberal e narcisista. Que gastura.
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Resumo do natal pra mim: tomar café da manhã na padaria, dormir o dia inteiro, fazer mercado pra não passar fome e assistir filme ruim. Não fui pra lugar nenhum, não me arrumei e não fiz nada. E estou feliz assim.
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Esses dias tava bem conversando com um um amigo sobre o apagamento das ancestralidades indígenas com a categoria pardo. É importante saber as histórias dos conceitos e é importante saber também que a mobilização dos sujeitos é diversa. Sem carteiradinha do caralho.
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Raça, classe e outros marcadores desestabilizam as relações e fazem com que as dinâmicas sejam menos estáticas e homogêneas. O mesmo acontece com raça no Brasil. Temos um país com uma história que faz de raça algo com uma complexidade (a nível do cotidiano e da pesquisa) maior.
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App de mensagem instantânea, redes sociais e internet tem amplificado demais minha ansiedade. Ironicamente o twitter parece o lugar mais tranquilo. Do restante tenho tido vontade de sumir.
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Também tô criando um mini-portfólio com todas as bobagens que eu falo na internet e pra jornais, trampos e infos pra contato aqui:
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Hoje o grupo reflexivo foi sobre paternidades. Muitos homens olhando pra trás, para os próprios pais. Pedrada. Como é possível deduzir, o balanço das experiências não foi positivo.
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Tô sentindo que os 30 são a melhor década. Não ligo pra merda nenhuma. Só quero pagar os boleto e ficar de boa. Posto um monte de porcaria na internet e nem me abalo.
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Decidi que a minha disciplina de escrita antropológica vai ter um momento só pra ouvir e discutir Sobrevivendo no inferno, do Racionais. Acho que tá adequado, né?
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Resiliência, antifragilidade, vulnerabilidade, CNV, segurança psicológica nas empresas.
O neoliberalismo é cabuloso mesmo.
Quem pensa o contrário num tá ligado.
0 discussão usando as palavras poder e ética, ou de algo que não seja na onda da responsabilidade individual.
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Estava aqui dando meus pareceres para o próximo Colóquio Internacional sobre Homens e Masculinidades e já animadaça para participar das discussões, principalmente pra ouvir a galera que não tá só reproduzindo Connell, masculinidade hegemônica e etc. Tem mais coisa pra pensar.
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A boa notícia é que meu curso sobre masculinidades tem mais de trinta inscritos!
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Faz 15 anos que não como carne e agora do nada me deu vontade de comer bife de fígado.
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As lógicas que a internet utiliza pra pensar tem me parecido quase sempre meio preguiçosas e maniqueístas. Gostaria de ler mais sobre a Jada. Ou sobre como o humor em muitos contextos se constrói em cima da humilhação do outro e da naturalização de violências psicológicas.
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A molecadinha realmente acha que uma bateria universitária chamada XOXOTERIA criada em 2007 por brancos heterossexuais foi um ato de RESISTÊNCIA. Mano.
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Esta cara é de mentira, eu tô um lixo, mas cês tão ligado, né? I’ll survive.
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Galere, mês que vem, em outubro, durante 4 semanas, vou oferecer um curso discutindo homens e masculinidades sob uma perspectiva feminista lá no Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde (online)? Dá um RT do 💛 e ajuda a divulgar meu tramps?
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É SÁBADO À NOITE, tem um PAGODE COMENDO SOLTO aqui perto de casa e eu tô escrevendo sobre SAGRADO MASCULINO.
Malditos homens, maldita tese.
Brincadeira, meninos. Adoro vocês. Menos os sagrados. E alguns outros. Mas tem uma parcela fiel que eu simpatizo profundo.
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