Exclusivo: Suspensa pelo ministro Gilmar Mendes, a Operação Sofisma identificou R$ 487 milhões em movimentações atribuídas a diretores da FGV. Parte em paraísos fiscais. Quebras de sigilo mostram a proximidade deles com o Judiciário e as Cortes Superiores.
EXCLUSIVO: Diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, será investigado criminalmente por sua conduta durante as eleições de 2022. Em instantes no
@Estadao
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Quem aqui se lembra da juíza olavista que ensinava a como andar sem máscara no shopping na pandemia? O CNJ descobriu, em uma diligência presencial, que ela não aparece na vara dela e faz "teletrabalho" sem autorização. E acumula processos sem decisão
EXCLUSIVO: Atuação de Moro e Deltan gera onda de autocrítica no MP e no Judiciário; pela primeira vez, procurador que denunciou Lula defende PEDIDO DE DESCULPAS ao petista
EXCLUSIVO: Quem aqui se recorda do voo de jatinho de Kassio Nunes Marques à Europa? Nesta reportagem, mostro como o advogado que viajou com o ministro faturou centenas de milhões em honorários a partir de decisões e precedentes de Nunes Marques.
EXCLUSIVO: Presidente do STF Rosa Weber propõe fechar o cerco sobre eventos patrocinados do judiciário
Resolução prevê conflitos de interesses em julgamentos de patrocinadoras
Limita a R$ 100 presentes e auxílios
E impõe dura prestação de contas ao CNJ
A “motociata” a favor de Bolsonaro tem uma taxa de inscrição de R$ 10. Quem quisesse, ainda poderia ir sem pagar. Nos dados do Pix, a grana vai para uma associação em Campinas no mesmo endereço da igreja evangélica onde o organizador do evento, Jackson Villar, dizia ser pastor.
EXCLUSIVO: Show em cassino, resorts à beira-mar no exterior e cupom de desconto para aluguel de lancha estão no roteiro de eventos com juízes e ministros do STJ e do STF. Os patrocinadores têm até R$ 158 bilhões em causas julgadas pelos palestrantes.
Exclusivo: Em meio à explosão de atos golpistas, Augusto Aras barrou pedido do próprio MPF ao Exército em investigação, e, em outro caso, chegou a acionar a corregedoria contra procuradores do Rio que queriam acesso a provas de Alexandre de Moraes
Exclusivo: MP amplia quebra de sigilo sobre Renan dos Santos, líder do MBL. Empresa de fachada na Bahia está na mira das investigações. Funcionária do MBL, a sócia é moradora da periferia da ZS de SP. Empresa movimentou milhões em nome da família Santos.
EXCLUSIVO: Verba emergencial do governo destinada a socorrer empresas atingidas pela crise provocada pela covid-19 bancou a construção de um resort em nome de magistrados, do museu do Flamengo, e foi parar nas mãos de investigados por corrupção e desvios
Agora há pouco mostrei para onde vai o Pix de quem deu dinheiro para a "motociata" em apoio a Bolsonaro. Os patrocinadores também têm uma história. Um deles é Marcelo Bella. Ele é dono de uma empresa que fornece suplementos alimentares para o Exército.
Nesta reportagem, mostro detalhes do suposto esquema investigado. Diretores foram investigados por receber pagamentos por meio de empresas de fachada de empresas que eram contratadas por entres públicos em licitações que tinham a FGV como consultora ou parecerista.
EXCLUSIVO: Juízes de algumas das maiores recuperações judiciais do País, como a da Oi e a das Lojas Americanas, são investigados pela relação com administradores judiciais. Relatórios de Coaf foram produzidos sobre eles e suas teias de relações
Uma de suas empresas investigadas tem como sócia outra empresa que fica em Lisboa. Movimentações nas contas de consultorias e contas em paraísos fiscais chegam a R$ 35 milhões no caso de um mesmo diretor da FGV. Todos os detalhes na reportagem.
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Ministros do STF, do STJ, desembargadores e juízes vão a um resort no Algarve, com campo de golfe, e vista para o mar. Tudo pago por administradores judiciais, advogados, leiloeiros e um banco que têm R$ 8 bilhões em causas com estes magistrados
Muita gente séria, e de uma ala que apoiou a Lava Jato, defende hoje a quarentena eleitoral para juízes e procuradores para evitar que casos como o de Moro se repitam. Eles consideram que a atuação política do ex-juiz até hoje expõe a investigação de maneira indevida
Pelo menos dois diretores circulam bem no mundo do Judiciário. Na reportagem, mostro como um delator do Rio e braço direito de Sérgio Cabral pediu apoio da FGV para a indicação de um ministro do STJ.
Além de juíza, Ludmila oferece cursos livres na Internet. Um deles se chama "direito e a guerra cultural". É influencer, mas está com as contas suspensas em uma investigação no gabinete de Alexandre de Moraes. Já foi punida com duas advertências em razão de publicações nas redes
Exclusivo: Juízes fazem nomeações cruzadas de parentes em recuperações judiciais milionárias
Juiz do Rio nomeou irmão de magistrado de São Paulo como administrador de recuperação judicial um mês após colega paulista nomear sua esposa
No
@Metropoles
Diz que Sérgio Moro jogou a imparcialidade "às favas", e admite: “Eu, se representasse a instituição, pediria desculpas sim, não só a Lula mas principalmente à população brasileira, em razão da influência política indevida gerada”.
O diálogo se deu em 2011. O diretor da FGV disse que havia conversado com um ministro do STF sobre o tema para ajudar. Outro diretor é figura constante em eventos de ministros e desembargadores fora do país.
A investigação mostrou que a atuação dela "obstaculariza" o andamento das ações em seu gabinete e é chega a marcar audiências para o fim de 2024. Muitos dos casos estão prescrevendo nas mãos dela. Trata-se de casos sensíveis, que envolvem crianças e adolescentes e crimes comuns.
Foi questionada, então, por que não pediu segurança ao TJ. Disse ela que não era efetiva essa medida. E ficou em casa. Na diligência, descobriram que Ludmila Grilo tem monte de processos atrasados por 100 e até mil dias e que ela não faz sequer um controle preciso de réus presos
Atuante na Operação Greenfield e Zelotes, e signatário da última denúncia contra Lula que ainda tramita na Justiça, o procurador afirma que a atuação de Curitiba “hoje dá a impressão de que pode ter havido, por parte de alguns, o objetivo de excluir Lula das eleições de 2018″.
EXCLUSIVO: Os juízes que deixaram a toga para mergulhar no bilionário mercado de recuperações judiciais. Mostro, no
@Estadao
, magistrados que, sem quarentena, se exoneraram para atuar em escritórios de advocacia e adm judiciais que atuam em suas varas.
Ela disse aos juízes da correição que não vão trabalhar presencialmente em sua vara - que é criminal e da infância e juventude, onde se costuma ser mais necessário ainda estar lá - porque é perseguida por fãs. E que um stalker já respondeu processo criminal.
Em sigilo, Gilmar Mendes anula operação que mirou suposta corrupção e lavagem milionária de diretores da FGV
O caso foi enviado para a Justiça Estadual.
Celulares foram devolvidos no ano passado, quando ministro suspendeu operação.
No
@Metropoles
O acordo da Odebrecht foi costurado com quase todos os executivos soltos, na cobertura do Windsor Plaza, em Brasília, na presença de advogados. Lá, havia responsáveis pela delação e também pela leniência. Emílio estava presente, outros executivos. Isso é pau de arara?
EXCLUSIVO: Construtora relata pagamento em dinheiro vivo a filha de ministro do STJ
Ela não tinha OAB; Há mensagens de tratativas
Honorários ADIANTADOS de R$ 1,1 milhão
Filho de dono da empresa afirma que ela falou em influência no STJ
Resgatada em 2023 da escravidão na casa de um desembargador, Sonia de Jesus tinha uma família que procurava por ela
A mãe fez caminhadas a esmo, chorou, disse que era sua "missão de vida", e morreu em 2016 sem saber da filha
Leia no
@Metropoles
A imagem de Moro ao lado de Bolsonaro no debate, para muita gente no MPF e no Judiciário, foi a gota d'água. No Estadão, publico ainda uma entrevista sobre o efeito político do uso da Lava Jato no segundo turno.
O procurador que defendeu o pedido de desculpas é Anselmo Cordeiro Lopes. Ele atua na Operação Greenfield, que mirou rombos em fundos de pensão e na Caixa. Trata-se de uma força-tarefa que foi desidratada por Augusto Aras, indicado por Bolsonaro.
O excelente trabalho da
@julianadalpiva
provocou a ira de um lobista que defende presidente Jair Bolsonaro. Duas vezes, a Justiça suspendeu investigações sobre ele. Em uma delas, mandou investigar os investigadores. A impunidade gera toda essa desfaçatez. Minha solidariedade.
Há pouco Wassef, adv do presidente Bolsonaro, enviou uma msg para esta colunista: "Faça lá o que você faz aqui no seu trabalho, para ver o que o maravilhoso sistema político que você tanto ama faria com você. Lá na China você desapareceria e não iriam nem encontrar o seu corpo"
O nome do advogado é Vinícius Peixoto. Ele usa uma associação sem fins lucrativos para atuar em nome de municípios na briga bilionária dos royalties de petróleo. Os contratos da entidade, sem licitação, estão na mira do MP. Apuração longa ao lado de
@gschqueiroz
Dentro do MPF, há o sentimento de que durante o governo Bolsonaro procuradores e policiais federais perderam a liberdade de atuação. E que Aras desidratou um modelo de combate a grandes esquemas de corrupção que deu certo. E, o substituiu por algo insuficiente.
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Agentes da Abin estão em clima de velório após o primeiro contato com a transição de Lula. É que o petista vai mantê-los no GSI, com um general no comando. Eles queriam desmilitarizar o comando da Abin. [...]
Nesta reportagem, faço um balanço de como o PGR entrou em conflito com procuradores que queriam investigar golpistas. E, também, extinguiu grupos no MPF necessários para reforçar as investigações.
Peixoto atua em parceria com o filho de Francisco Falcão, do STJ, e o genro de Luiz Fux, do STF. A associação funciona como um escritório de advocacia. Na prática, ganha as licitações, e repassa procurações ao trio de advogados e seus escritórios.
A proposta para fechar o cerco a eventos patrocinados com juízes nem foi apresentada ao plenário do CNJ, mas já enfrenta uma verdadeira operação para ser enterrada.
Ministros e sindicatos da toga já se articulam.
Saiba como no
@Metropoles
Jackson foi candidato a deputado em 2018 pelo PROS, mas não se elegeu. No início do evento, em SP, havia apenas grades para separar os motoqueiros e o presidente. Em Americana, uma pequena estrutura para Bolsonaro discursar. A SSP gastou R$ 1 milhão para fazer o policiamento.
Faz parte do expediente ganhar contratos sem licitação com Prefeituras, e processar a ANP para enquadrar estes municípios na partilha dos royalties. Decisões obtidas pelo trio com uso da Associação movimentaram R$ 1,5 bilhão, e vão render R$ 300 milhões em honorários.
Em abril, Peixoto e Kassio estiveram juntos fora dos autos. Viajaram juntos de jatinho à Europa. A informação foi antecipada com exclusividade por
@rodrigo_rangel
e confirmada pelo Estadão. Aqui a foto do avião em questão.
Quase todos os casos vão parar no TRF-1. Kassio votou a favor do grupo, e também abriu importantes precedentes que ampliaram, em muito, o leque de municípios que poderiam processar a ANP. O tema tem peso, e foi citado por ele na sabatina ao STF no Senado. Eis o trecho:
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O que a estadia de Carlos Lupi em um resort em Cancún, os jatinhos que levaram Lula, Lira, Baleia e ACM, e as consultorias de aliados de Ciro Nogueira, Roberto Jefferson e Valdemar têm em comum? Todas foram bancadas pelo Fundo Partidário.
EXCLUSIVO:Chega a 51 o número de investigações sobre mortes suspeitas na Prevent Senior.Em meio a inquéritos, operadora abre ofensiva judicial contra testemunhas e cobra até R$ 600 mil em danos de médicos e de paciente que escapou da morte e depôs à CPI.
Eles não acham que as provas são frágeis, nada disso. Mas eles entendem que toda essa politização das investigações por uma parte destes agentes fez o MPF e a Justiça pagarem um preço muito alto
Exclusivo: O dia em que bandidos estragaram uma "surpresa" de Kassio Nunes Marques para a esposa
Quando era desembargador, ele comprou um carro para a mulher
O carro era roubado, ele pagou em dinheiro vivo, e depôs sobre isso à Polícia
Uma das decisões foi concedida a um município cujo contrato com a associação ligada a Peixoto é investigado pelo MP e foi suspenso pelo TCE. Somente esta cidade pagou R$ 33 milhões em honorários. O julgamento é de 2017.
Trata-se de alguns dos maiores litígios do país. Querem exemplos? No ano passado, o STJ julgou o rol taxativo da ANS. Empresas com interesse na causa patrocinaram eventos da toga. Em um deles, tiveram painel, e defenderam o rol taxativo. O relator do caso no STJ estava lá.
Peixoto é alvo da Operação Lava Jato. Foi acusado de operar propinas para o ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão. Também foi condenado por atuar de forma semelhante por royalties, com uso de uma empresa chamada Petrobonus.
Em um dos casos, o PGR simplesmente devolveu um pedido da Procuradoria dos Direitos do Cidadão, que queria apurar condutas de manifestantes nos quartéis. A resposta é de que ela não tinha atribuição para isso.
Mesmo assim, continuou próximo de importantes famílias da política e do Judiciário. Além da parceria com familiares de ministros, ele também é sócio de um conselheiro do TCE do Rio em uma empresa de energia. A corte julga justamente os contratos da associação com as prefeituras.
O evento ainda demandou o fechamento da rodovia dos Bandeirantes, e deixou a Anhanguera congestionada. As rodovias são administradas por concessionárias em contrato com o governo de SP.
Cronometrei o tempo que levou para o Conselho Nacional do Ministério Público aprovar o novo penduricalho a procuradores, inclusive os que estão em férias e afastados para associações de classe. Exatamente UM MINUTO E 17 SEGUNDOS.
A Federação dos bancos patrocinou o evento com ministros do STF em NY. Ela é parte em um processo que discute tributação sobre instituições financeiras que, a depender do resultado, pode causar um rombo de R$ 115 bilhões à União.
Vale lembrar: No ano passado, Villar, o ex-ministro Ricardo Salles e dois assessores de Bolsonaro que hoje são candidatos são alvo de uma cobrança de R$ 2,1 milhões pelo MP, que acusa todos de promoverem uma motociata no ano passado com incentivo à violação de normas sanitárias
O CNJ classifica os eventos, de maneira geral, como "acadêmicos". No entanto, muitos acontecem longe das universidades. São promovidos por entes privados dirigidos por advogados, empresários, e até fundos de investimento que lucram com ativos judicializados.
A ministra deve apresentar proposta na semana que vem ao plenário do CNJ
Trata-se de um dos mais duros atos para impor regras aos eventos patrocinados do Judiciário
Prevê inclusive conflito de interesses em contatos de litigantes com juízes dentro destes eventos
Em outro, o chefe de gabinete de Aras acionou a Corregedoria contra procuradores do RJ que conduzem investigações em um inquérito aberto após as eleições.
Toffoli ajudou a derrubar regra que o impediria de julgar caso J&F
Ele foia favor de derrubar a norma que impedia juízes de julgarem clientes de escritórios de parentes
Roberta Rangel, sua esposa, atua em uma disputa de R$ 15 bi pela J&F
"E a vida organizada dos servidores em outros estados e no exterior?". Este é um dos argumentos de associações de servidores e juízes para adiar a volta ao regime presencial no Judiciário. Eles se dizem "injustiçados". No
@Estadao
Por diversas vezes, agiu somente após pares na PGR fazerem notas públicas e representações diante de seu silêncio para muitas destas situações que culminaram com a destruição do Congresso e do STF.
Não se trata de inferir que magistrados julgam de uma maneira ou de outra por causa disso. Mas, de debater se a eles é possível se permitir aparecer com tanta proximidade de partes interessadas. Há ministros do STF e do STJ que simplesmente se recusam a ir em eventos assim.
Nos bastidores, procuradores afirmam que até a coisa toda virar o que virou neste fim de semana, Aras estava relutante em muitas das medidas tanto por querer centralizar poderes quando por entender que podia esbarrar em questões de "liberdade de expressão".
Na saída do debate, Sérgio Moro se esquiva de perguntas sobre o inquérito que ele mesmo ensejou após deixar o governo sobre suposta interferência na PF pelo presidente Jair Bolsonaro. Cobertura pelo
@Estadao
Com grandes recuperações judiciais, cresceu o número de eventos privados com juízes no exterior sobre o tema. Nestes processos, a relação é ainda mais sensível. Juízes vão a eventos patrocinados pelos administradores judiciais que eles mesmos escolhem nos processos.
Ministros do STF e do STJ permitiram que Sonia de Jesus voltasse a morar com o desembargador Borba.
Com ele, ela perdeu três dentes e, quando foi libertada pela PF, tinha mais um dente mole que teve de ser extraído. Isso é só a ponta.
No
@Metropoles
EXCLUSIVO: Longe das câmeras da TV Justiça, em plenário virtual, STF começa a julgar em plenário virtual ação que pode liberar juízes a julgarem casos de partes que sejam clientes de cônjuges e parentes. FACHIN VOTA CONTRA,GILMAR A FAVOR E FUX PEDIU VISTA
Mulher do Toffoli, Zanin, Wassef, ex-ministros de STF e STJ, Temer, Doria, ex-desembargadores, ex-PFs, Dr. Prerrô, Cardozo..
Eis o "exército de gravata" da briga de R$ 15 bi da J&F.
O grupo recorre a Toffoli para interferir nela.
Leia no
@Metropoles
Exclusivo: Abin registrou devolução de computador e celular de Ramagem após sua saída, em 2022
A agência foi surpreendida pela apreensão dos equipamentos com ele
Apuração quer entender de qual departamento são esses itens
Exclusivo: Os delatores arrependidos da Lava Jato cogitam bombardear os próprios acordos. Eles sentem ser os únicos que pagaram na Justiça depois de assistir a uma onda de anulações de ações. Devolução do dinheiro não está fora de questão.
Para chegar a esta cifra de R$ 158 bilhões, cruzamos 30 maiores processos destes patrocinadores. Mas o valor é muito maior. Entre os patrocinadores, há alguns dos maiores litigantes do país e escritórios de advocacia.
Um destes eventos pedia até R$ 67 mil por patrocínio. E, vende o evento como uma chance de "fazer negócios" e até mesmo de networking. Juízes e desembargadores deram painéis que levavam nomes de escritórios.
Uma coisa é debater nulidade processual em razão de procedimentos ilegais. Nada justifica o abuso dentro da investigação. E investigação misturada com abuso e projeto de poder pessoal deve ter a lata do lixo como destino. Mas estão dizendo por aí que havia provas falsas +
Em 2019, eu e
@Luiz_Vassallo
mostramos que além das "imprestáveis" planilhas da Odebrecht anuladas pelo STF haviam diálogos de Skype e gravações telefônicas que comprovavam as entregas de milhões em dinheiro vivo. Negar que os crimes existiram é golpe.
Caso magistrados aceitem remuneração "direta ou indireta", fica configurado o conflito de interesses, segundo o texto
A proposta foi feita em alinhamento entre a ministra e o ministro Luiz Phillipe Vieira de Mello , do TST
E, a depender do patrocínio, bancas de advocacia e administradores judiciais têm direito a coquetel com show de jazz, e uma longa lista de convidados com cardápio completo em hotel.
Por fim, vale ressaltar: enquanto era repórter do Estadão, publiquei uma reportagem sobre estes eventos.
Ela também embasou este debate para a confecção desta proposta no CNJ
Gilmar Mendes é condenado a indenizar em R$ 50 mil Modesto Carvalhosa em danos morais. Usualmente, a União pagaria a conta. Por decisão do TJSP, a condenação será imposta ao ministro em sua pessoa física. Com
@MarceloGodoy000
e
@rayssafmotta
Muitos dos eventos se misturam com turismo. Em um dos grandes Congressos da magistratura no ano passado, houve até cupom de desconto para aluguel de lancha. Quem usasse, ganhava um espumante.
EXCLUSIVO: Alexandre de Moraes analisa possível crime de Carla Zambelli. Um relatório de inteligência já foi produzido pelo TSE e encaminhado ao ministro.
Exclusivo: A PRF chegou a multiplicar por até NOVE o número de abordagens a ônibus em estados do Nordeste no segundo turno das eleições 2022, em comparação com o primeiro turno. Com
@MarceloGodoy000
Sobre o pedido de cooperação internacional da Lava Jato no caso Odebrecht: o STF já tinha em mãos desde 2020 o pedido para obter os sistemas do departamento de propinas da empreiteira. O ministro ignorou esse fato ao anular as provas do acordo de leniência.
O juiz, pela omissão diante da humilhação, foi advertido. Vida que segue.
À jornalista que expôs a história, um ano de prisão e multa de R$ 400 mil.
A história virou processo procedente. Virou lei.
A vida de um jornalista é muito barata. A honra de um juiz sempre é bem cara.
A reportagem da
@schirlei_alves
no
@TheInterceptBr
virou lei, a Lei Mari Ferrer. O juiz do caso foi repreendido pelo Conselho Nacional de Justiça. Mas um tribunal de SC acaba de condenar a jornalista a 1 ano de prisão em regime aberto e a multa de R$ 400 mil. Não podemos admitir.
Também não querem um delegado da PF no comando da Abin. Atribuem à cúpula oriunda da PF a criação da "Abin paralela", que sequer usa canais oficiais da agência para comunicações e relatórios. E, ainda deram ordens consideradas pelos agentes como tentativa de atender o governo ...
Cobrindo Judiciário, a gente sempre esbarra em algumas histórias bizarras. Walter Faria, dono da Itaipava, é dono de uma delas. Ele diz que pôs R$ 900 milhões em offshores e, no exterior, deixou o dinheiro nas mãos de dois homens de confiança. [...]
Em relatório parcial de correição na 13ª Vara e no TRF-4, CNJ aponta "conluio" para favorecer Lava Jato em acordos bilionários de leniência e de indenização da Petrobras
Por que o cartão corporativo de Bolsonaro gastou mais R$ 1,4 milhão em hotéis? Para levar um batalhão de assessores e militares ligados ao Planalto. Todos à beira-mar, no Guarujá. Consertou jet ski, pagou toneladas de comida. Estive por lá nesta semana.
Importante ressaltar: a proposta nasceu a partir de uma comissão presidida pelo ministro do TST, que é conselheiro.
Rosa endossa a proposta e a levará ao plenário da Corte nas próximas semanas.
Boa parte do dinheiro, R$ 1 bilhão, foi parar no BNB e no BRB, bancos cujas indicações das diretorias cabiam a aliados do governo, como Ciro Nogueira e Valdemar Costa Neto; Os dois liberaram pouco mais de R$ 30 milhões, apenas - boa parte nas mãos de políticos investigados
Também importante: A resolução, se aprovada no CNJ, serve a toda a magistratura, menos para ministros do STF, por uma questão de competência do CNJ.
Mesmo assim, fica valendo como um norte moral e ético para os ministros. A ministra pôs o dedo em uma grande ferida.
O Planalto liberou R$ 5 bilhões para evitar que empresas fossem à falência. Essa grana foi destinada a bancos públicos, que ficariam responsáveis por emprestar a empresas - principalmente pequenas e médias
EXCLUSIVO: Quem aqui conhece aqueles anúncios com a promessa de "limpar o nome do Serasa"?
Por trás deles, há um esquema envolvendo uso de associações na Justiça, decisões SIGILOSAS de juízes com TRECHOS IDÊNTICOS e um apagão de R$ 20 bi
No
@Metropoles