🤔 Até onde Donald Trump pode ir nas sanções contra o Brasil?. A repórter Carolina Unzelte ouviu especialistas para entender o limite das retaliações do presidente dos Estados Unidos. Siga o fio 🧶.

As principais pautas tributárias em discussão e os avanços da reforma do IR: participe da call exclusiva do JOTA PRO Tributos no dia 1 de agosto:

Defesa de Bolsonaro pergunta ao STF se ex-presidente pode ou não dar entrevistas. Advogados do ex-presidente argumentam que em 'nenhum momento' se entendeu que Bolsonaro estivesse proibido de conceder entrevistas .

Leia a reportagem completa:.

“Mas, recentemente, isso só aconteceu em cenários muito extremos, como sanções à Rússia com a invasão à Ucrânia”, diz Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior do Brasil. Hoje, apenas Cuba, Coreia do Norte e Irã estão em embargo total ou quase total pelos EUA.

O cenário poderia incluir medidas como embargo comercial total, suspensão de exportações, congelamento de ativos brasileiros nos EUA, e proibição de relações comerciais com empresas dos EUA.

Segundo especialistas ouvidos pelo JOTA, caso o governo Trump decida levar as tensões às últimas consequências, o resultado seria uma ruptura sem precedentes na relação bilateral com um país democrático – e, portanto, improvável.

Em 9 de julho, Trump anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. Dias depois, o governo dos EUA iniciou uma investigação sobre supostas "práticas desleais" no comércio brasileiro. No dia 18, revogou o visto de ministros do STF e do PGR.

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MPT requer anulação de TAC firmado pelo Ministério do Trabalho com empresa acusada de escravidão. Segundo MPT, Termo de Ajustamento de Conduta ‘se sobrepõe indevidamente’ a acordo firmado anteriormente pela Procuradoria .

Leia a análise completa de Vivian Oswald, analista de internacional do JOTA:.

O governo tem pedido às empresas mobilização, dentro e fora do Brasil. Até o momento, fontes ouvidas pelo JOTA não veem Trump abrindo mão do tema Bolsonaro para tratar da relação comercial. A palavra 'retaliação' ainda não está sendo usada publicamente. A ideia é evitá-la.

Desde a semana passada, o governo brasileiro vem recebendo representantes do setor produtivo para avaliar a resposta que dará aos EUA. Até segunda ordem, a linha é seguir com pragmatismo, negociar e despolitizar a disputa.

Uma distribuidora de suco de laranja dos EUA decidiu processar o governo Trump pelo tarifaço de 50% imposto ao Brasil. A empresa alega que seus custos subirão US$ 68 milhões nos próximos 12 meses, aumentando os custos para os consumidores de 20% a 25%.

A dez dias do tarifaço, o governo brasileiro não vê sinais de recuo de Donald Trump quanto a Bolsonaro. A ordem é mostrar que está tentando negociar e despolitizar a disputa. Siga o fio🧶.