Frederico Ferreira da Silva
@Frederico_FS
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Researcher @icsunivlisboa. Formerly @unil & @UniLuzern. PhD. Social & Political Sciences @EuropeanUni. Elections, voting behavior, personalization, polarization
Lisboa, Portugal
Joined November 2010
Our article has been awarded the 2024 GESIS Klingemann Prize. I am truly grateful to @csestweets @gesis_org and the Selection Committee for this distinction. If you would like to read the article, it is available OA here:
cambridge.org
Patterns of Affective Polarization toward Parties and Leaders across the Democratic World - Volume 118 Issue 2
The winner of the 2024 GESIS Klingemann Prize is “Patterns of Affective Polarization toward Parties and Leaders across the Democratic World” by Reiljan, Garzia, Ferreira Da Silva (@Frederico_FS), and Trechsel (@Atrechsel) in @apsrjournal. Congratulations! https://t.co/JDVjk3x5XH
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International Workshop organized by Politics @PolStudiesAssoc @SageJournals on Polarization in Contemporary Politics, Lisbon (9–10 December). Seeking new perspectives or evidence on causes and consequences of polarization. No fees, most costs covered. https://t.co/MUgwVVr92q
journals.sagepub.com
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Assim, embora a polarização afetiva em Portugal não tenha vindo a aumentar, tem-se tornado mais relevante para a explicação do comportamento eleitoral dos portugueses.
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Contudo, ao longo deste período, a correlação entre polarização afetiva e participação eleitoral aumentou significativamente ao longo das últimas duas décadas. Há ainda uma relação assimétrica com o sentido do voto, que beneficia sobretudo os partidos de esquerda.
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O crescimento do Chega na eleição de 2024, paradoxalmente, não contribuiu para um aumento da polarização afetiva. Mais votos significam avaliações mais positivas e por um maior número de eleitores. A normalização retira-lhe potencial de antagonismo entre o eleitorado.
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A análise confirma o carácter moderado e estável da polarização afetiva em Portugal. Acontecimentos recentes como a Grande Recessão e as mudanças importantes no sistema partidário português não parecem ter tido um impacto significativo nos níveis de polarização afetiva.
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Este antagonismo não reflete apenas diferenças ideológicas, mas uma divisão emocional entre grupos políticos, em que opositores são vistos como membros de um grupo externo, com desconfiança, antipatia e hostilidade.
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Polarização afetiva é a tendência para os eleitores desenvolverem sentimentos positivos em relação aos partidos e negativos em relação aos rivais.
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A polarização afetiva em Portugal tem vindo a aumentar ao longo das últimas décadas? E qual é a sua relação com o comportamento eleitoral dos portugueses? Tento responder a estas questões usando dados do estudo pós-eleitoral português entre 2002-2024. https://t.co/BRR9DBe5cr
tandfonline.com
While affective polarisation is seen as a defining feature of contemporary democracies, its implications for individual-level electoral behaviour remain underexplored. This article analyzes affecti...
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A Marina Costa Lobo, a Ana Espírito-Santo e eu coordenámos este estudo @icsunivlisboa-ISCTE mas este foi realmente um trabalho colectivo q envolveu uma larga equipa de cientistas sociais, a quem muito agradecemos todos os contributos. Obg tb à GfK, q conduziu o trabalho de campo.
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Tanto Seguro, como MMendes e Ventura estão a captar essencialmente eleitorado que votou nos seus partidos antes. Já Gouveia e Melo parece ter um eleitorado mais heterogéneo, captando 28% dos votantes na AD, 20% dos votantes no PS, 14% dos votantes no CH e 25% dos abstencionistas.
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O resto do Relatório cruza a intenção de voto nas Presidenciais de 2026 (perguntada no inquérito) com a recordatória de voto em 2025. Este gráfico mostra os resultados para Gouveia e Melo, MMendes, Seguro e Ventura (que incluímos na pergunta mesmo sem ainda ser candidato).
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Os votantes do PS mudaram de 2024 para 2025. Especialmente em relação ao posicionamento ideológico. Em 2025 60% declaram ser de esquerda, vs. apenas 49% o faziam em 2024. O peso dos eleitores de centro e de direita no voto no PS diminui substancialmente entre as duas eleições.
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Highlights da Transferência de votos: 1. O reforço eleitoral da AD e do Chega dá-se, em grande medida, pela mobilização de eleitores que se tinham abstido em 2024. 2. O PS. Perdeu eleitores especialmente para a abstenção, Bloco de Esquerda, AD e para o Chega.
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Em 2025, apenas 8% dos votantes decidiram no próprio dia em quem votar, um número significativamente mais baixo do que em 2024 e 2022.
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Na semana em que apresentámos os resultados do Estudo Eleitoral Português 2025, a edição do @expresso desta semana dá-lhe destaque. O relatório está disponível aqui: https://t.co/1Mc9Z7EtGc. Segue fio com as principais conclusões: https://t.co/izVZyxR3ph
expresso.pt
Conclusões do estudo pós-eleitoral do ICS-ICTE. Inverteu-se a tendência de crescimento do ‘voto de última hora’. Foi para a abstenção que o PS mais perdeu e deixou de ser um partido central
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Another shoutout to our latest @poqjournal !
Are citizens more polarized today—or just more hostile toward the other side? Check out Garzia & Ferreira da Silva’s study tracking in-/out-party affect over time using data from 143 elections in 12 Western democracies. Read now in POQ: https://t.co/shZtbM7PjR
@Frederico_FS
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Programa de Doutoramento em Política Comparada do ICS-ULisboa: abordagem comparativa, múltiplos métodos, investigação, networking, internacionalização. Candidaturas até 29 de junho. Mais informação:
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Our article "In-Party Love, Out-Party Hate, and Affective Polarization in Twelve Established Democracies" has now been published #openaccess at @poqjournal Main highlights in the🧵below 👇
"In-party love, out-party hate, and affective polarization in twelve established democracies" has been accepted for publication in Public Opinion Quarterly. You can read the accepted version here: https://t.co/VKVvq2F725 Short thread below summarizing the article's key points.
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