2. A ferrovia é, deve ser, um elemento estruturante da coesão territorial e do desenvolvimento da economia nacional. No trajecto Entroncamento-Badajoz, é possível constatar o abandono a que muitas das estações estão vetadas. Um espelho da ferrovia em Portugal, mas um reflexo >

3. também de décadas de políticas de sucessivos governos PS/PSD/CDS, que promoveram o encerramento de serviços públicos e destruição de capacidade produtiva. O desmembramento da CP, com a separação da operação da infraestrutura (a separação da roda do carril), contribuiu >

4. para este abandono, com estações em funcionamento que não dispõem de abrigo e salas de espera, atendimento ou instalações sanitárias, a par de, a pretexto da introdução de novos sistemas de comunicação e automação, se ter promovido a dispensa de pessoal. >

5. Hoje algumas capitais de distrito não têm ligação ferroviária. Outras têm ligações precárias (de que é exemplo, entre outros, Beja, sem ligação directa a Lisboa desde 2011, com um transbordo sem condições em Casa Branca) ou sem ligação directa (por exemplo Braga-Guimarães). >

6. O país precisa de uma ferrovia que assegure o direito das populações à mobilidade, garantindo a ligação em rede de todas as suas principais cidades, mas também aos seus portos, aeroportos e centros logísticos, respondendo às necessidades de desenvolvimento soberano do país >

7. e potenciando melhorias ambientais e uma efectiva coesão económica, social e territorial. E que assegure a ligação desse todo com Espanha e o resto da Europa.

@JPimentaLopes Coesão território nacional é uma espécie nacional socialismo?